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Em tempo de vacas gordas - mesmo na terra do Tio Sam - os políticos de direita e da “esquerda moderna” têm por costume privatizar os melhores nacos da riqueza dos países, retirando-os da órbita do sector público, para distribuir os seus lucros por um punhado de accionistas. Em tempo de dificuldades económicas ou de falência, os mesmos senhores têm por hábito ejectar somas astronómicas do erário público ou nacionalizar esses nacos - indemnizando os pobres accionistas - para que seja o povo contribuinte a salvar a honra do convento. Passada a crise, tempo virá em que os tais nacos voltarão à esfera privada, para cumprir mais um ciclo de prosperidade só para alguns. A lição é fácil de compreender: entre duas crises da chamada economia de mercado, no limite, a classe política invoca sempre o (in)discutível interesse público, para que seja sempre esse mesmo público a arcar com a factura, as sequelas e o que mais houver.
Em tempo de vacas gordas - mesmo na terra do Tio Sam - os políticos de direita e da “esquerda moderna” têm por costume privatizar os melhores nacos da riqueza dos países, retirando-os da órbita do sector público, para distribuir os seus lucros por um punhado de accionistas. Em tempo de dificuldades económicas ou de falência, os mesmos senhores têm por hábito ejectar somas astronómicas do erário público ou nacionalizar esses nacos - indemnizando os pobres accionistas - para que seja o povo contribuinte a salvar a honra do convento. Passada a crise, tempo virá em que os tais nacos voltarão à esfera privada, para cumprir mais um ciclo de prosperidade só para alguns. A lição é fácil de compreender: entre duas crises da chamada economia de mercado, no limite, a classe política invoca sempre o (in)discutível interesse público, para que seja sempre esse mesmo público a arcar com a factura, as sequelas e o que mais houver.
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