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ONTEM, o engenheiro incompleto, também conhecido por José Sócrates, anunciou a adjudicação do troço do TGV que ligará Poceirão-Caia (da ligação Lisboa-Madrid), afirmando que "não queremos um país parado", e que esta decisão, sendo tomada num momento de crise é "uma aposta no desenvolvimento", e insistindo que "a crise é mais uma razão para fazermos o TGV. É neste momento que o País precisa de investimento".
Sim, é verdade que neste momento o país precisa de investimento, mas nunca de investimento na ALTA VELOCIDADE, pois ninguém se dignou elucidar o nosso engenheiro incompleto que ALTA VELOCIDADE é coisa que nunca teremos por cá. Assim, nunca haverá ALTA VELOCIDADE em Portugal, por uma razão muito simples: porque a largura do território é diminuta (menos de 200 kms), os percursos entre estações são curtíssimos, logo as composições nunca conseguirão atingir as velocidades para que foram concebidas, pois há que contar com as distâncias necessárias para a aceleração e para a travagem. Depois, para ensombrar ainda mais a escolha do engenheiro, há a questão da bitola ibérica, que Portugal terá que respeitar para chegar a Madrid, mas que não é compatível com a bitola europeia, que é a que vigora a partir da fronteira francesa. Assim sendo, ou as mercadorias mudam de comboio ou os comboios são sujeitos a uma demorada operação de mudança de rodados, factores que encarecem exponencialmente os custos das mercadorias. Portanto, quanto a produtos portugueses para a Europa, transportados em ALTA VELOCIDADE, também essa é mais uma graçola de mau gosto do nosso engenheiro incompleto e muito mentiroso.
Este devaneio apenas poderá ser travado de uma maneira: o Presidente da República recusar-se a promulgar a legislação básica da concessão.
ONTEM, o engenheiro incompleto, também conhecido por José Sócrates, anunciou a adjudicação do troço do TGV que ligará Poceirão-Caia (da ligação Lisboa-Madrid), afirmando que "não queremos um país parado", e que esta decisão, sendo tomada num momento de crise é "uma aposta no desenvolvimento", e insistindo que "a crise é mais uma razão para fazermos o TGV. É neste momento que o País precisa de investimento".
Sim, é verdade que neste momento o país precisa de investimento, mas nunca de investimento na ALTA VELOCIDADE, pois ninguém se dignou elucidar o nosso engenheiro incompleto que ALTA VELOCIDADE é coisa que nunca teremos por cá. Assim, nunca haverá ALTA VELOCIDADE em Portugal, por uma razão muito simples: porque a largura do território é diminuta (menos de 200 kms), os percursos entre estações são curtíssimos, logo as composições nunca conseguirão atingir as velocidades para que foram concebidas, pois há que contar com as distâncias necessárias para a aceleração e para a travagem. Depois, para ensombrar ainda mais a escolha do engenheiro, há a questão da bitola ibérica, que Portugal terá que respeitar para chegar a Madrid, mas que não é compatível com a bitola europeia, que é a que vigora a partir da fronteira francesa. Assim sendo, ou as mercadorias mudam de comboio ou os comboios são sujeitos a uma demorada operação de mudança de rodados, factores que encarecem exponencialmente os custos das mercadorias. Portanto, quanto a produtos portugueses para a Europa, transportados em ALTA VELOCIDADE, também essa é mais uma graçola de mau gosto do nosso engenheiro incompleto e muito mentiroso.
Este devaneio apenas poderá ser travado de uma maneira: o Presidente da República recusar-se a promulgar a legislação básica da concessão.
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ADENDA em 2009 Dezembro 16 - As muitas informações contraditórias que existem sobre o TGV levaram-me a escrever que o TGV irá adoptar bitola ibérica e não europeia, o que é falso. Também disse que o TGV iria transportar mercadorias, o que também é falso, pois na versão últimamente negociada, a linha apenas transportará passageiros. Entretanto, a par da construção da linha de AV (alta velocidade) Lisboa-Madrid, irá também ser construída uma linha que ligará Badajoz a Sines, essa sim exclusivamente destinada a mercadorias, e em que os espanhóis estão especialmente interessados.
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