segunda-feira, julho 02, 2012

Reler Sophia - As Rosas


Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen in Dia do Mar, 1947

2 comentários:

lino disse...

Sou um apreciador da Sophia!
Abraço

Fernando Torres disse...

Também. Não descansei enquanto não consegui reunir a sua obra poética completa.
Abraço