Dá sempre jeito ter à mão algumas memórias para recordar aquilo que o senhor Passos Coelho disse em Novembro de 2010, em entrevista ao jornal CORREIO DA MANHÃ, quando ainda não era primeiro-ministro, e que foi o seguinte:
«Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções... Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se... Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?»
Com um discurso destes, alguém disse, e muito bem, que se o senhor Coelho tivesse um pingo de vergonha na cara, devia demitir-se, preparar uma muda de roupa e ir entregar-se ao posto da GNR mais próximo.
«Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções... Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se... Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?»
Com um discurso destes, alguém disse, e muito bem, que se o senhor Coelho tivesse um pingo de vergonha na cara, devia demitir-se, preparar uma muda de roupa e ir entregar-se ao posto da GNR mais próximo.
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