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Ontem, o primeiro-ministro Pinto de Sousa, também conhecido por José Sócrates, veio para a comunicação social dirigir-se aos portugueses através da sua mensagem natalícia. Em rigor, voltou a tentar convencer-nos que se não fossem as malfeitorias geradas por esta abominável crise internacional, estaríamos agora a usufruir as delícias de uma espécie de paraíso, resultante da prática política deste “socialismo moderno, moderado, popular e democrático”, de que ele é o grande timoneiro. Em resumo, vejamos o que ele disse, seguido dos meus comentários:
JSPS: "Nos últimos três anos, o país ultrapassou a crise orçamental".
Meu comentário: A crise orçamental foi (temporariamente) ultrapassada à custa do generalizado empobrecimento dos portugueses, ao passo que os gastos sumptuários, a adjudicação de obras de necessidade duvidosa, as custas com propaganda e marketing político e a satisfação dos pedidos da agência de colocações dos “boys”, não olhavam a meios nem despesas.
JSPS: "Isso permite-nos agora responder melhor às dificuldades económicas que nos chegam de fora. Podemos agora usar mais recursos do Estado para apoiar o emprego, as empresas e as famílias."
Meu comentário: As dificuldades económicas antes de virem de fora já cá moravam dentro. A prova disso é que de há três anos a esta parte, semana sim, semana não, Teixeira dos Santos e Manuel Pinho, coadjuvados por Victor Constâncio, revezavam-se a declarar que a retoma vinha a caminho, ou então que já se via a luz ao fundo do túnel. A crise internacional só veio agravar ainda mais o estado debilitado em que se encontrava a nossa economia.
JSPS: "Os portugueses compreendem melhor por que foi preciso consolidar as finanças públicas, defender a Segurança Social pública, reformar os serviços públicos: justamente para que, no momento em que as famílias mais precisam do Estado, o Estado tenha as condições para intervir e ajudar quem precisa."
Meu comentário: Na sua acção, o Governo protegeu prioritariamente os interesses do grande capital e acabou a intervir na salvação da actividade bancária menos recomendável, ao passo que poucas ou nenhumas medidas tomou de apoio às actividades económicas produtivas (vulgo economia real), geradoras de riqueza e emprego.
JSPS: "Determinação na protecção das famílias, especialmente as de menores rendimentos, protegendo-as das dificuldades que sentem e ajudando-as nas suas despesas principais".
Meu comentário: Recorreu à habitual lenga-lenga expositiva, recheada de atributos e auto-elogios, em que enumera e enaltece a obra feita, reservando um grande espaço para enunciar e prometer o que falta fazer, isto com a atenção já fixada nas eleições que aí vêm.
JSPS: "o ano de 2009 vai certamente ser um ano difícil e exigente para todos".
Meu comentário: Eis a tónica do optimismo contido, desafiador e arregimentador, na boca do grande mestre da impertinência, dissimulação e demagogia, que irá usar e abusar da crise global, como um subterfúgio a explorar em seu benefício.
JSPS: "O nosso dever é não ficarmos à espera que os problemas se resolvam por si próprios. Pela minha parte, e pela parte do Governo quero garantir-vos que não temos outra orientação que não seja defender o interesse nacional."
Meu comentário: Depois de defraudar todas as expectativas, em vésperas de eleições, ensaia o lançamento da sua candidatura a salvador da pátria.
JSPS: "Usar todos os recursos ao alcance, com rigor, sentido de responsabilidade e iniciativa, para ajudar as famílias, os trabalhadores e as empresas a superarem as dificuldades, e para incentivar o investimento económico que gera riqueza e emprego".
Meu comentário: Eis, em véspera de eleições, a fazer com grande mestria e frenesi, aquilo para que se sente vocacionado: pavonear-se, distribuir balelas, vender hipocrisia e muita banha de jibóia. Lá mais para a frente irá pedinchar os respectivos votos, porventura para uma nova maioria absoluta.
Salazar queria convencer-nos que a nossa pobreza era uma virtude; Caetano fez tudo para que acreditássemos que a nossa pelintrice era um ponto de partida para a evolução na continuidade; Sócrates faz tudo para nos persuadir que a nossa pobreza envergonhada é riqueza de facto.
Enfim, José Sócrates Pinto de Sousa continua a ser igual a si mesmo, isto é, exuberante como feirante, um enigma como engenheiro e uma fraude como político.
Ontem, o primeiro-ministro Pinto de Sousa, também conhecido por José Sócrates, veio para a comunicação social dirigir-se aos portugueses através da sua mensagem natalícia. Em rigor, voltou a tentar convencer-nos que se não fossem as malfeitorias geradas por esta abominável crise internacional, estaríamos agora a usufruir as delícias de uma espécie de paraíso, resultante da prática política deste “socialismo moderno, moderado, popular e democrático”, de que ele é o grande timoneiro. Em resumo, vejamos o que ele disse, seguido dos meus comentários:
JSPS: "Nos últimos três anos, o país ultrapassou a crise orçamental".
Meu comentário: A crise orçamental foi (temporariamente) ultrapassada à custa do generalizado empobrecimento dos portugueses, ao passo que os gastos sumptuários, a adjudicação de obras de necessidade duvidosa, as custas com propaganda e marketing político e a satisfação dos pedidos da agência de colocações dos “boys”, não olhavam a meios nem despesas.
JSPS: "Isso permite-nos agora responder melhor às dificuldades económicas que nos chegam de fora. Podemos agora usar mais recursos do Estado para apoiar o emprego, as empresas e as famílias."
Meu comentário: As dificuldades económicas antes de virem de fora já cá moravam dentro. A prova disso é que de há três anos a esta parte, semana sim, semana não, Teixeira dos Santos e Manuel Pinho, coadjuvados por Victor Constâncio, revezavam-se a declarar que a retoma vinha a caminho, ou então que já se via a luz ao fundo do túnel. A crise internacional só veio agravar ainda mais o estado debilitado em que se encontrava a nossa economia.
JSPS: "Os portugueses compreendem melhor por que foi preciso consolidar as finanças públicas, defender a Segurança Social pública, reformar os serviços públicos: justamente para que, no momento em que as famílias mais precisam do Estado, o Estado tenha as condições para intervir e ajudar quem precisa."
Meu comentário: Na sua acção, o Governo protegeu prioritariamente os interesses do grande capital e acabou a intervir na salvação da actividade bancária menos recomendável, ao passo que poucas ou nenhumas medidas tomou de apoio às actividades económicas produtivas (vulgo economia real), geradoras de riqueza e emprego.
JSPS: "Determinação na protecção das famílias, especialmente as de menores rendimentos, protegendo-as das dificuldades que sentem e ajudando-as nas suas despesas principais".
Meu comentário: Recorreu à habitual lenga-lenga expositiva, recheada de atributos e auto-elogios, em que enumera e enaltece a obra feita, reservando um grande espaço para enunciar e prometer o que falta fazer, isto com a atenção já fixada nas eleições que aí vêm.
JSPS: "o ano de 2009 vai certamente ser um ano difícil e exigente para todos".
Meu comentário: Eis a tónica do optimismo contido, desafiador e arregimentador, na boca do grande mestre da impertinência, dissimulação e demagogia, que irá usar e abusar da crise global, como um subterfúgio a explorar em seu benefício.
JSPS: "O nosso dever é não ficarmos à espera que os problemas se resolvam por si próprios. Pela minha parte, e pela parte do Governo quero garantir-vos que não temos outra orientação que não seja defender o interesse nacional."
Meu comentário: Depois de defraudar todas as expectativas, em vésperas de eleições, ensaia o lançamento da sua candidatura a salvador da pátria.
JSPS: "Usar todos os recursos ao alcance, com rigor, sentido de responsabilidade e iniciativa, para ajudar as famílias, os trabalhadores e as empresas a superarem as dificuldades, e para incentivar o investimento económico que gera riqueza e emprego".
Meu comentário: Eis, em véspera de eleições, a fazer com grande mestria e frenesi, aquilo para que se sente vocacionado: pavonear-se, distribuir balelas, vender hipocrisia e muita banha de jibóia. Lá mais para a frente irá pedinchar os respectivos votos, porventura para uma nova maioria absoluta.
Salazar queria convencer-nos que a nossa pobreza era uma virtude; Caetano fez tudo para que acreditássemos que a nossa pelintrice era um ponto de partida para a evolução na continuidade; Sócrates faz tudo para nos persuadir que a nossa pobreza envergonhada é riqueza de facto.
Enfim, José Sócrates Pinto de Sousa continua a ser igual a si mesmo, isto é, exuberante como feirante, um enigma como engenheiro e uma fraude como político.