GUARDADO por um exuberante contingente policial, o Conselho de Estado reuniu em 20 de Maio de 2013, entre as 17 e as 0 horas, para ser auscultado no que diz respeito a algumas "inquietações" que assolam a presidencial magistratura. Do "histórico" e surrealista evento sobressai a sensação de que se tratou de um exercício de futurologia, para tentar demonstrar que o Presidente da República está mais preocupado com a excelência dos objectivos, do que com os caminhos para lá chegar. Falou-se sobre os problemas que afectam a soma das partes, isto é a União Europeia, sem préviamente identificar e traçar um diagnóstico dos problemas específicos que afectam Portugal, e da quimioterapia destrutiva que tem sido prescrita e aplicada pelo Governo, que leva o couro e cabelo dos portugueses. É como se o Conselho, em vez de se debruçar sobre os cuidados que deveriam ser dispensados a um doente politraumatizado, resolvesse dissertar sobre a futura e desejada eficácia da unidade hospitalar onde esse doente está internado, a aguardar tratamento urgente.
O comunicado final é um repositório de banalidades e lugares comuns, a emoldurar o sígilo de que habitualmente se revestem os Conselhos de Estado. Diz a sua mensagem final de que o “objectivo é enfrentar, com êxito, o flagelo do desemprego que nos atinge e reconquistar a confiança dos cidadãos, devendo ser assegurado um adequado equilíbrio entre disciplina financeira, solidariedade e estímulo à atividade económica”, e depois seja o que Deus quiser.
Conclusão: Sua Impertinência, o inquilino da presidencial barraca de Belém, deve andar a gozar connosco, ou como diria o meu saudoso amigo Manuel Joaquim da Silva, se não encontramos uma solução, estamos feitos ao bife.
O comunicado final é um repositório de banalidades e lugares comuns, a emoldurar o sígilo de que habitualmente se revestem os Conselhos de Estado. Diz a sua mensagem final de que o “objectivo é enfrentar, com êxito, o flagelo do desemprego que nos atinge e reconquistar a confiança dos cidadãos, devendo ser assegurado um adequado equilíbrio entre disciplina financeira, solidariedade e estímulo à atividade económica”, e depois seja o que Deus quiser.
Conclusão: Sua Impertinência, o inquilino da presidencial barraca de Belém, deve andar a gozar connosco, ou como diria o meu saudoso amigo Manuel Joaquim da Silva, se não encontramos uma solução, estamos feitos ao bife.