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Em amena, inócua e inconclusiva cavaqueira, mais a cheirar a frete que a entrevista, os dois jornalistas da SIC e do EXPRESSO, embarcaram no jogo do primeiro-ministro Pinto de Sousa, também conhecido por José Sócrates. Deixaram-no palrar em roda livre, a vender a sua banha da cobra, como se estivesse em plena campanha eleitoral, ou no monólogo de um qualquer tempo de antena. Erro fatal! Como se fôssemos muito estúpidos, e porque ele sabe que tanto a oposição como este tipo de entrevistas que lhe são feitas, não conseguem contrariar isso, este cavalheiro continua demagogicamente a intercalar a fantasia da luz ao fundo do túnel com a ficção do paraíso, pintando o país com cores irreais, transformando promessas em objectivos, e sem que ninguém o contrarie nem explicite que uma promessa é sempre um compromisso inadiável, ao passo que um objectivo é uma meta que se pode alcançar ou não.
Mais uma vez, quase brilhante e artista como é, Pinto de Sousa dominou este jogo combinado na perfeição. Entretanto, estamos a habituar-nos com demasiada frequência, pateticamente e sem reagir, a estas demonstrações de ilusionismo e de falta de vergonha.
Em amena, inócua e inconclusiva cavaqueira, mais a cheirar a frete que a entrevista, os dois jornalistas da SIC e do EXPRESSO, embarcaram no jogo do primeiro-ministro Pinto de Sousa, também conhecido por José Sócrates. Deixaram-no palrar em roda livre, a vender a sua banha da cobra, como se estivesse em plena campanha eleitoral, ou no monólogo de um qualquer tempo de antena. Erro fatal! Como se fôssemos muito estúpidos, e porque ele sabe que tanto a oposição como este tipo de entrevistas que lhe são feitas, não conseguem contrariar isso, este cavalheiro continua demagogicamente a intercalar a fantasia da luz ao fundo do túnel com a ficção do paraíso, pintando o país com cores irreais, transformando promessas em objectivos, e sem que ninguém o contrarie nem explicite que uma promessa é sempre um compromisso inadiável, ao passo que um objectivo é uma meta que se pode alcançar ou não.
Mais uma vez, quase brilhante e artista como é, Pinto de Sousa dominou este jogo combinado na perfeição. Entretanto, estamos a habituar-nos com demasiada frequência, pateticamente e sem reagir, a estas demonstrações de ilusionismo e de falta de vergonha.
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