NA SEQUÊNCIA do
meu post DIREITOS DE IMAGEM…, existe um manancial a perder de vista de casos
idênticos, todos eles abordando proibições que roçam a paranóia, com as
justificações mais assombrosas e bizarras, à mistura com abusos de autoridade.
Assim, recebi de um amigo, o relato do que se passou com ele, e que passo a
transcrever:
«A sua história
passada no tempo da outra senhora ou senhor, repetiu-se comigo e tem meia dúzia de anos. Ao visitar o Forum
Almada com familiares emigrantes nos “states” há vários anos tentei fazer umas
fotos com eles junto à sereia que se encontra frente ao centro comercial e em
local público. Fui chamado à atenção por um zeloso segurança que não só me
impediu de fotografar a dita sereia como me ameaçou que se o fizesse me
retirava a máquina. Indignado com tal atitude fui ao balcão e pedi o livro de
reclamações. Disseram-me que o livro não estava ali mas sim no gabinete do
director. Perante a minha insistência, fui levado a percorrer corredores e
becos nos bastidores da catedral até encontrar a sala do livro. Aí chegado era
preciso esperar pelo sr. dr. qualquer coisa pois só ele podia tratar do
assunto. Como viram que não conseguiam vencer-me pelo cansaço acabou por
aparecer o livro e fiz a respectiva reclamação. Passados alguns meses a
entidade que presumo dever tratar destes casos confirmou ter recebido a
reclamação, e que me seria dada uma resposta. Até hoje ainda não recebi mais
nada mas admito que seja por falta de tempo dos ditos doutores. Como vê só
mudaram as moscas.»
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