SE AS MEDIDAS de
austeridade abrangessem TUDO e TODOS da sociedade portuguesa, de forma
proporcional, relativamente à riqueza, rendimentos de capitais e outras fontes
que agora se mantêm a bom recato ou sob regime especial de protecção, estou
certo que não haveria tantos campeões da idiotice e da palavra fácil, a apelar
à submissão perante a inevitabilidade dos sacrifícios, à renúncia da indignação,
e a promovê-la, a tal AUSTERIDADE, como o remédio para todos os males, um dos
quais (dizem eles) é vivermos acima das nossas possibilidades, claro está, nós,
os que pagamentos impostos e que temos apenas rendimentos de trabalho.
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