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Eu soube de um país à beira-mar,
à beira-pesadelo, à beira-pranto…
De insónias e tristezas no cantar,
do sonho, que a tardar, doía tanto!
Eu soube de um país que teve um cais
e um barco que largou ao mundo além…
Que foi e que voltou por entre os ais
e sempre desse além ficou refém…
Eu soube de um país à beira-fado,
guitarra dedilhando a decadência…
Amante, entre grinaldas, mal-amado,
cativo de masmorras e de ausência…
Eu soube de um país que se rendeu,
num dia de novembro, e se perdeu…
Poema de José-Augusto de Carvalho, autor do livro DO MAR E DE NÓS - 25 de Novembro de 2004 - Viana do Alentejo - Évora - Portugal
Eu soube de um país à beira-mar,
à beira-pesadelo, à beira-pranto…
De insónias e tristezas no cantar,
do sonho, que a tardar, doía tanto!
Eu soube de um país que teve um cais
e um barco que largou ao mundo além…
Que foi e que voltou por entre os ais
e sempre desse além ficou refém…
Eu soube de um país à beira-fado,
guitarra dedilhando a decadência…
Amante, entre grinaldas, mal-amado,
cativo de masmorras e de ausência…
Eu soube de um país que se rendeu,
num dia de novembro, e se perdeu…
Poema de José-Augusto de Carvalho, autor do livro DO MAR E DE NÓS - 25 de Novembro de 2004 - Viana do Alentejo - Évora - Portugal
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