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O BANCO de investimento britânico Barclays Capital, numa análise à economia portuguesa, referiu que o contexto económico de Portugal "não tem comparação com a Grécia", país que recentemente pediu ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) para travar o descalabro da sua economia. Dada a escassez de pormenores, ficamos sem saber se o nosso caso é mais ou menos superável que o dos gregos. Por sua vez, João Salgueiro, ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos, considera que Portugal se arrisca a seguir o caminho da Grécia tal a gravidade da situação das finanças públicas. Recebido pelo Presidente da Republica, aconselhou o primeiro-ministro a dizer a verdade aos portugueses.Por outro lado, a agência de notação de risco Moody's considera que as economias de Portugal e da Grécia correm o risco de «morte lenta». Esta agência diz que não há risco de «morte súbita», mas alerta para a «probabilidade de uma morte lenta e alta», o que significa que nos iremos arrastar, por longo tempo, indigentes e sem remédio, até ao colapso final.Com tanta diversidade de opiniões, resta apenas uma certeza: a crise grega fala grego, ao passo que a nossa fala português...
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