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O ministro (?) da economia Manuel Pinho deslocou-se ao Luxemburgo para participar numa reunião que ele próprio tinha pedido, com carácter de urgência, para serem discutidas as consequências da actual crise petrolífera, e encontrados os respectivos remédios. Como pessoa que se preza e não olha a despesas, escolheu o transporte mais económico e amigo do ambiente que tinha à disposição: nada mais, nada menos, que o recato privado do Falcon da Força Aérea.
Curiosamente, esse mesmo ministro Manuel Pinho, ao chegar ao seu destino constatou que afinal não podia assistir à reunião que ele próprio havia convocado, devido a imperativas exigências da sua agenda governativa, pelo que regressou a Lisboa, escolhendo, uma vez mais, o transporte mais económico e amigo do ambiente: o infatigável jacto Falcon da Força Aérea.
Assim, mesmo antes de começar o debate do polémico tema dos petróleos, já Manuel Pinho, sempre atarefadíssimo e atento às necessidades do país, estava de volta, sem ter desmanchado as malas. Consta que deixou a sua equipa com instruções para acompanhar a tal reunião dos outros ministros da União Europeia, que apesar de privados da presença do seu mentor, se manifestaram dispostos a enfrentar as consequências do aumento de preços dos produtos petrolíferos. Na verdade e bem vistas as coisas, tal reunião era coisa bem menos importante, se comparada com um suposto encontro que o ministróide veio a ter com um empresário estrangeiro, bem como a participação num jantar de trabalho com o primeiro-ministro Pinto de Sousa, também conhecido por José Sócrates.
Moral da história: Embora alguns portugueses continuem confiantes e sensibilizados com tanta eficácia e iniciativa, cá para mim, este governo, este ministro da economia e a sua agenda de compromissos, mais o vai-vem do Falcon, fazem tanta falta à governação do país, como um surto de doença da língua azul.
O ministro (?) da economia Manuel Pinho deslocou-se ao Luxemburgo para participar numa reunião que ele próprio tinha pedido, com carácter de urgência, para serem discutidas as consequências da actual crise petrolífera, e encontrados os respectivos remédios. Como pessoa que se preza e não olha a despesas, escolheu o transporte mais económico e amigo do ambiente que tinha à disposição: nada mais, nada menos, que o recato privado do Falcon da Força Aérea.
Curiosamente, esse mesmo ministro Manuel Pinho, ao chegar ao seu destino constatou que afinal não podia assistir à reunião que ele próprio havia convocado, devido a imperativas exigências da sua agenda governativa, pelo que regressou a Lisboa, escolhendo, uma vez mais, o transporte mais económico e amigo do ambiente: o infatigável jacto Falcon da Força Aérea.
Assim, mesmo antes de começar o debate do polémico tema dos petróleos, já Manuel Pinho, sempre atarefadíssimo e atento às necessidades do país, estava de volta, sem ter desmanchado as malas. Consta que deixou a sua equipa com instruções para acompanhar a tal reunião dos outros ministros da União Europeia, que apesar de privados da presença do seu mentor, se manifestaram dispostos a enfrentar as consequências do aumento de preços dos produtos petrolíferos. Na verdade e bem vistas as coisas, tal reunião era coisa bem menos importante, se comparada com um suposto encontro que o ministróide veio a ter com um empresário estrangeiro, bem como a participação num jantar de trabalho com o primeiro-ministro Pinto de Sousa, também conhecido por José Sócrates.
Moral da história: Embora alguns portugueses continuem confiantes e sensibilizados com tanta eficácia e iniciativa, cá para mim, este governo, este ministro da economia e a sua agenda de compromissos, mais o vai-vem do Falcon, fazem tanta falta à governação do país, como um surto de doença da língua azul.
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