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A par da bizarra situação de ver um Partido Socialista, em resposta à manifestação de indignação de 100.000 professores, contra-manifestar-se no espaço acolhedor de um pavilhão da cidade do Porto, temos agora o ministro Augusto Santos Silva, que além de ter uma visão canhestra da história e conviver mal com o protesto, a dar a triste imagem de um político que perdeu o controle, respondendo a protestos e vaias, com o insulto nervoso e directo aos manifestantes, brandindo uma suposta ignorância entre salazarismo e democracia, e exibindo o PS como o único e grande salvador e construtor da democracia em Portugal. Se a ignorância é muito atrevida, no entanto, ainda por cima e pior ainda, foi este senhor ter chegado ao ponto de não respeitar a dignidade dos mortos, quando nas suas diatribes, pronunciou e envolveu o nome de um patriota e combatente anti-fascista da craveira de um Álvaro Cunhal.
Por outro lado, e isto é apenas uma curiosidade, fica por explicar como é que uma manifestação, talvez espontânea e provavelmente não autorizada, conseguiu perturbar a reunião-encontro dos militantes socialistas com o seu ministro, sem que ocorresse a intervenção de uma qualquer autoridade, sempre tão atentas a estas alterações da “ordem pública”, antes tivesse dado ensejo a uma oportuna reportagem televisiva em que o ministro se exibiu, e ao seu PS, como vítimas de um grupelho de despudorados anti-democratas.
Em qualquer maquiavélico processo de avaliação, similar ao que se quer aplicar aos professores, este ministro iria direitinho, de imediato e sem apelação, para o desemprego.
A par da bizarra situação de ver um Partido Socialista, em resposta à manifestação de indignação de 100.000 professores, contra-manifestar-se no espaço acolhedor de um pavilhão da cidade do Porto, temos agora o ministro Augusto Santos Silva, que além de ter uma visão canhestra da história e conviver mal com o protesto, a dar a triste imagem de um político que perdeu o controle, respondendo a protestos e vaias, com o insulto nervoso e directo aos manifestantes, brandindo uma suposta ignorância entre salazarismo e democracia, e exibindo o PS como o único e grande salvador e construtor da democracia em Portugal. Se a ignorância é muito atrevida, no entanto, ainda por cima e pior ainda, foi este senhor ter chegado ao ponto de não respeitar a dignidade dos mortos, quando nas suas diatribes, pronunciou e envolveu o nome de um patriota e combatente anti-fascista da craveira de um Álvaro Cunhal.
Por outro lado, e isto é apenas uma curiosidade, fica por explicar como é que uma manifestação, talvez espontânea e provavelmente não autorizada, conseguiu perturbar a reunião-encontro dos militantes socialistas com o seu ministro, sem que ocorresse a intervenção de uma qualquer autoridade, sempre tão atentas a estas alterações da “ordem pública”, antes tivesse dado ensejo a uma oportuna reportagem televisiva em que o ministro se exibiu, e ao seu PS, como vítimas de um grupelho de despudorados anti-democratas.
Em qualquer maquiavélico processo de avaliação, similar ao que se quer aplicar aos professores, este ministro iria direitinho, de imediato e sem apelação, para o desemprego.
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