Parque Gulbenkian. Lisboa.
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O Parque Gulbenkian, antigo Parque de Santa Gertrudes, foi adquirido pela Fundação aos Condes de Vilalva, em 1957, tendo hoje uma área aproximada de 7,5 hectares.Foi neste espaço que a Fundação construiu o conjunto de edifícios que constituem a Sede e o Museu, e, mais tarde, o Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão.
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A concepção do Parque, jardins interiores e terraços ajardinados foi confiada aos arquitectos paisagistas Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto, que trabalharam em estreita colaboração com os arquitectos do complexo de edifícios da Fundação, Alberto Pessoa, Pedro Cid e Ruy Athouguia.O seu desenho tornou necessárias modificações importantes do relevo original, uma vez que o projecto incluiu a criação de um lago, de um anfiteatro e a instalação de lajes no solo, para permitir uma circulação mais fácil.
O jardim foi desenhado com uma escolha criteriosa de árvores, arbustos e flores. Em 2002 iniciou-se a sua renovação, com introdução de novos percursos, mais espelhos de água e novas espécies, segundo um projecto conduzido pelo arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles.O Parque Gulbenkian constitui um pequeno oásis numa cidade cada vez mais carenciada de espaços verdes que convidem a um passeio tranquilo em contacto com a natureza.
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O Anfiteatro ao ar livre, situado nos jardins do Parque, com capacidade para cerca de mil pessoas, é um belíssimo palco que tem como pano de fundo a paisagem envolvente do lago. Durante o dia é um lugar privilegiado de repouso, leitura ou contemplação, para os muitos visitantes que aí se instalam.Naturalmente mais utilizado no Verão, o Anfiteatro é palco de espectáculos de dança, teatro e música.
Informação do site da Fundação Gulbenkian.
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Estive lá no dia 5 de Março, com um vento agreste e desagradável, apesar de brilhar um sol radioso, que por estar muito baixo em relação ao horizonte (próprio da época do ano), não é o mais aconselhável para fotografar ao ar livre. De qualquer modo aquele espaço é único, asseado e muito bem cuidado. Se não somos capazes de imaginar imagens do éden, não é preciso ir mais longe. Ali, no coração desta Lisboa fascinante, em plena Avenida de Berna, apesar da pacífica vizinhança com os imóveis circundantes, e a convivência com os perfis de gruas e guindastes, próprios de uma urbe em mutação, existem muitos recantos que são autênticas imagens do paraíso terrestre.
Depois da Fundação Calouste Gulbenkian ter dado tanto a este país, não é demais que aqui deixemos o nosso singelo tributo, nestas poucas imagens.
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