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1. A sistemática política de desqualificação do interior do país, confinante com a raia, que os nossos governos insistem em dizer que querem contrariar, muito embora a sua acção tenha resultados contrários, levando ao seu abandono e desertificação, está a ser bem aproveitada pelos vizinhos espanhóis, os quais estão a transformar as linhas de fronteira, pouco menos que umas esbatidas linhas imaginárias. Veja-se a quantidade de propriedades, situadas em território português, que têm sido adquiridas por empresas espanholas do sector agro-pecuário, e repare-se em quem está efectivamente a beneficiar do Alqueva, o maior lago artificial da Europa.
2. José Pacheco Pereira, autor do blogue ABRUPTO e participante na mesa redonda do programa QUADRATURA DO CÍRCULO, tem centrado as suas preocupações, nos supostos “delitos” de opinião, que teriam sido cometidos por alguns comentadores (ele incluído), que apoiaram a invasão do Iraque pelos Estados Unidos da América, argumentando que quem tomou tal posição, não adoptou a condenação da surtida, porque tal era uma escolha “fácil”, destinada a agradar ao povo de esquerda.
Na altura, li a sua opinião, discordei, mas segui em frente. Tempos depois José Pacheco Pereira deu a mão à palmatória, por ter aderido ao falso pretexto das ADM (armas de destruição massiça), e aceitei a desculpa. O engano é humano, e só não tem desculpa quem é reincidente (o que quer dizer que não aprendeu com a experiência) ou que está mal intencionado. Portanto, e querendo rematar o seu artigo sobre um suposto “delito de opinião” sobre a invasão do Iraque, não me venha agora com essas tergiversões, porque o que lá vem na sua prosa, é muita reflexão e psicanálise (coisas sempre bemvindas), mas que no ponto em que estamos da realidade, já não tem ponta por onde se lhe pegue.
Resumindo: Incluo-me entre os que se opuseram à invasão e ocupação do Iraque, argumentando que, muito pior do que o falso pretexto e as incipientes provas de existência das ADM, sublinhadas e assinadas pelo insuspeito Hans Blix, era aquela ter sido levada a cabo ao arrepio de todas as regras do direito internacional, e de todos os mecanismos preventivos, disponíveis pelas instâncias das Nações Unidas. E invoquei estes mesmos argumentos, quando a NATO se aplicou a bombardear os sérvios, a Sérvia e a capital Belgrado, no auge do desmantelamento da antiga Jugoslávia.
Quem não subscreveu este ponto de vista, paciência! Ou se retratou posteriormente, face aos factos e evidências, o que é saudável e intelectualmente digno, ou insiste no erro, e isso é cegueira em último grau, mascarada de perverso optimismo.
3. Vital Moreira está para Sócrates assim como Graça Moura está(va) para Cavaco. Quando quer falar acerca de tudo, acaba por não dizer nada, e quando lhe falta assunto acaba por inventar. Mau grado os desatinos “socretinos”, ainda restam algumas causas em que me identifico com ele. Ah, já me esquecia! Ainda espero conhecer qual a sua opinião sobre uma coisa chamada flexisegurança, que ele achou que deveríamos, por razões de economia articulativa, soletrar apenas como “flexigurança”.
1. A sistemática política de desqualificação do interior do país, confinante com a raia, que os nossos governos insistem em dizer que querem contrariar, muito embora a sua acção tenha resultados contrários, levando ao seu abandono e desertificação, está a ser bem aproveitada pelos vizinhos espanhóis, os quais estão a transformar as linhas de fronteira, pouco menos que umas esbatidas linhas imaginárias. Veja-se a quantidade de propriedades, situadas em território português, que têm sido adquiridas por empresas espanholas do sector agro-pecuário, e repare-se em quem está efectivamente a beneficiar do Alqueva, o maior lago artificial da Europa.
2. José Pacheco Pereira, autor do blogue ABRUPTO e participante na mesa redonda do programa QUADRATURA DO CÍRCULO, tem centrado as suas preocupações, nos supostos “delitos” de opinião, que teriam sido cometidos por alguns comentadores (ele incluído), que apoiaram a invasão do Iraque pelos Estados Unidos da América, argumentando que quem tomou tal posição, não adoptou a condenação da surtida, porque tal era uma escolha “fácil”, destinada a agradar ao povo de esquerda.
Na altura, li a sua opinião, discordei, mas segui em frente. Tempos depois José Pacheco Pereira deu a mão à palmatória, por ter aderido ao falso pretexto das ADM (armas de destruição massiça), e aceitei a desculpa. O engano é humano, e só não tem desculpa quem é reincidente (o que quer dizer que não aprendeu com a experiência) ou que está mal intencionado. Portanto, e querendo rematar o seu artigo sobre um suposto “delito de opinião” sobre a invasão do Iraque, não me venha agora com essas tergiversões, porque o que lá vem na sua prosa, é muita reflexão e psicanálise (coisas sempre bemvindas), mas que no ponto em que estamos da realidade, já não tem ponta por onde se lhe pegue.
Resumindo: Incluo-me entre os que se opuseram à invasão e ocupação do Iraque, argumentando que, muito pior do que o falso pretexto e as incipientes provas de existência das ADM, sublinhadas e assinadas pelo insuspeito Hans Blix, era aquela ter sido levada a cabo ao arrepio de todas as regras do direito internacional, e de todos os mecanismos preventivos, disponíveis pelas instâncias das Nações Unidas. E invoquei estes mesmos argumentos, quando a NATO se aplicou a bombardear os sérvios, a Sérvia e a capital Belgrado, no auge do desmantelamento da antiga Jugoslávia.
Quem não subscreveu este ponto de vista, paciência! Ou se retratou posteriormente, face aos factos e evidências, o que é saudável e intelectualmente digno, ou insiste no erro, e isso é cegueira em último grau, mascarada de perverso optimismo.
3. Vital Moreira está para Sócrates assim como Graça Moura está(va) para Cavaco. Quando quer falar acerca de tudo, acaba por não dizer nada, e quando lhe falta assunto acaba por inventar. Mau grado os desatinos “socretinos”, ainda restam algumas causas em que me identifico com ele. Ah, já me esquecia! Ainda espero conhecer qual a sua opinião sobre uma coisa chamada flexisegurança, que ele achou que deveríamos, por razões de economia articulativa, soletrar apenas como “flexigurança”.
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