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Qualquer esforço que se faça para agarrar um objecto em queda provocará mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
O primeiro-ministro disse que não será injectado mais dinheiro público no BPP (Banco Privado Português), mesmo que isso implique a falência da instituição. "Ninguém deseja que um banco vá à falência, mas a verdade é que entre isso e o Estado adquirir responsabilidades financeiras para a continuação do BPP há uma diferença: neste momento não há nenhum risco público que possa justificar a entrada do Estado no banco", disse José Sócrates, num encontro do ‘Diário Económico’.
No entanto, e apesar destas declarações, há já fontes do sector financeiro - que apoiam o plano da Orey para o BPP - que calculam em 540 milhões de euros a factura para o Estado da falência do BPP e em 190 milhões o custo para a banca, com o accionamento do Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) e do Fundo de Garantia de Depósito (FGD) . São números violentos e que traduzem a dimensão do imbróglio em que se encontra o Estado com os compromissos já assumidos com os depositantes e com o aval dado aos bancos no empréstimo de 450 milhões de euros que vence em Dezembro.
(Fonte: Diário Económico)
Qualquer esforço que se faça para agarrar um objecto em queda provocará mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
O primeiro-ministro disse que não será injectado mais dinheiro público no BPP (Banco Privado Português), mesmo que isso implique a falência da instituição. "Ninguém deseja que um banco vá à falência, mas a verdade é que entre isso e o Estado adquirir responsabilidades financeiras para a continuação do BPP há uma diferença: neste momento não há nenhum risco público que possa justificar a entrada do Estado no banco", disse José Sócrates, num encontro do ‘Diário Económico’.
No entanto, e apesar destas declarações, há já fontes do sector financeiro - que apoiam o plano da Orey para o BPP - que calculam em 540 milhões de euros a factura para o Estado da falência do BPP e em 190 milhões o custo para a banca, com o accionamento do Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) e do Fundo de Garantia de Depósito (FGD) . São números violentos e que traduzem a dimensão do imbróglio em que se encontra o Estado com os compromissos já assumidos com os depositantes e com o aval dado aos bancos no empréstimo de 450 milhões de euros que vence em Dezembro.
(Fonte: Diário Económico)
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