.
Sócrates, para não ter que desencantar, no decurso da próxima legislatura, um ou vários deputados, que se disponham a reeditar a historia do deputado do "queijo limiano” (ocorrida no governo Guterres), volta a usar os processos habituais, de quem não consegue vingar pelos seus próprios meios, e está-se a precaver com alguma antecedência, depois da resignação de Manuel Alegre, fazendo alguns recrutamentos cirúrgicos para colorir a futura bancada do PS com pinceladas de esquerda. Os jogos florentinos e a exploração das volubilidades humanas levaram-no a aliciar Joana Amaral Dias do BE, com um lugar de deputada pela lista de Coimbra (coisa que podia ir até um lugar de Estado), porém, voltou sozinho pelo mesmo caminho com o rabo entre as pernas. Já o mesmo não se pode dizer de Miguel Vale de Almeida, fundador e ex-dirigente do BE, que aceitou fazer parte da lista de deputados do PS pelo círculo de Lisboa, deixando-se enfeitiçar, vá-se lá saber porquê.
Passe a comparação, mas sempre que ouço falar de traições ou deserções, vem-me sempre à lembrança aquele episódio da proto-história de Portugal (quando ainda éramos parte da Lusitânia), que fala das épicas lutas de resistência de Viriato contra a dominação romana, o qual acaba cobardemente assinado durante o sono, às mãos de três compatriotas lusitanos, de nome Audax, Ditalco e Minuro, os quais, após o crime, correram a refugiar-se junto das legiões do procônsul romano Servílio Cipião, reclamando um recompensa pelo seu acto. No entanto, conta a História que o procônsul, indignado com tanta perfídia e baixeza, ordenou a sua execução, tendo ficado os três expostos em praça pública com os dizeres "Roma não paga a traidores".
Da História tanto podemos retirar boas como más lições, coisa que os políticos correram a interpretar à sua maneira. Invertendo ou não os papéis, aprenderam que para sobreviverem ou alcançarem os seus objectivos, não podem ser demasiado exigentes em matéria de coerências e fidelidades, sendo talvez daí a origem dos nossos cândidos e aclamados “brandos costumes”.
Sócrates, para não ter que desencantar, no decurso da próxima legislatura, um ou vários deputados, que se disponham a reeditar a historia do deputado do "queijo limiano” (ocorrida no governo Guterres), volta a usar os processos habituais, de quem não consegue vingar pelos seus próprios meios, e está-se a precaver com alguma antecedência, depois da resignação de Manuel Alegre, fazendo alguns recrutamentos cirúrgicos para colorir a futura bancada do PS com pinceladas de esquerda. Os jogos florentinos e a exploração das volubilidades humanas levaram-no a aliciar Joana Amaral Dias do BE, com um lugar de deputada pela lista de Coimbra (coisa que podia ir até um lugar de Estado), porém, voltou sozinho pelo mesmo caminho com o rabo entre as pernas. Já o mesmo não se pode dizer de Miguel Vale de Almeida, fundador e ex-dirigente do BE, que aceitou fazer parte da lista de deputados do PS pelo círculo de Lisboa, deixando-se enfeitiçar, vá-se lá saber porquê.
Passe a comparação, mas sempre que ouço falar de traições ou deserções, vem-me sempre à lembrança aquele episódio da proto-história de Portugal (quando ainda éramos parte da Lusitânia), que fala das épicas lutas de resistência de Viriato contra a dominação romana, o qual acaba cobardemente assinado durante o sono, às mãos de três compatriotas lusitanos, de nome Audax, Ditalco e Minuro, os quais, após o crime, correram a refugiar-se junto das legiões do procônsul romano Servílio Cipião, reclamando um recompensa pelo seu acto. No entanto, conta a História que o procônsul, indignado com tanta perfídia e baixeza, ordenou a sua execução, tendo ficado os três expostos em praça pública com os dizeres "Roma não paga a traidores".
Da História tanto podemos retirar boas como más lições, coisa que os políticos correram a interpretar à sua maneira. Invertendo ou não os papéis, aprenderam que para sobreviverem ou alcançarem os seus objectivos, não podem ser demasiado exigentes em matéria de coerências e fidelidades, sendo talvez daí a origem dos nossos cândidos e aclamados “brandos costumes”.
2 comentários:
Meu caro,
Sobre isso, escrevi isto,
http://atributos-1.blogspot.com/2009/07/senhora-nao-se-vende.html
Melhores cumprimentos
José Magalhães
Caro JM:
De facto já tinha visitado o seu post, e digamos que funcionou como fonte de inspiração.
Cumprimentos e bom fim-de-semana.
Torres
Enviar um comentário